sexta-feira, 21 de agosto de 2009

होऊ सौदादेस!


Hoje ao acordar, como de costume fui olhar na minha janela e o que vi foi um dia com ares tristonhos, nubladinho, nubladinho, a ponte com um transito caótico, normal aos dias de chuva, quando Niterói literalmente para. Fiquei vários minutos “paquerando” o meu filho, que ontem, era um bebe e hoje tá enorme, com pena de acordar-lo, para ir à escola. Meu gato veio me dar bom dia, meu “dog-inho” estava com aquele olhar apaixonado, que me faz sentir tão querida, mas nem isso me fez ficar alegre, sai para o trabalho com uma sensação estanha, de que tinha deixado alguma coisa, para traz, passei por um lugar que antigamente era um lindo jardim natural e hoje é um amontoado de casas onde não vemos uma plantinha sequer. Passei por um casal que conheço desde criança e só hoje, reparei que já estão velhos! Ela que era brava quando eu era criança, me deu um bom dia tão gostoso, cheio de doçura! Mas, mesmo assim, eu que normalmente me sinto feliz por receber um sorriso, hoje não estava, tinha algo me incomodando. Quando cheguei, na padaria, tinha lá um senhor, todo sujo, instintivamente dei a volta para não passar perto dele, um rapaz que trabalha lá, já alterado mandava que ele saísse, tadinho, eu pensei, ele só quer um pãozinho, um senhor, em seguida, entregou em suas mãos, um pacote e um copo de café e ele saiu feliz. Eu que sou apaixonada pelas pessoas e suas histórias de vida, me vi, tentando adivinhar, o porquê, daquele senhor, se encontrar nessa situação, como ele era quando jovem, se casou, se teve filhos ... E nisso percebi o motivo da minha ausência de alegria, nesta manhã, lógico, sem contar que o sol, não veio. NOSTALGIA ... Essa é a resposta! Acordei com saudades do brilho do sol, de quando o pé do meu filho cabia na palma da minha mão, do tempo que ao sair de casa, eu passava por um caminho cheio de flores e borboletas, do tempo que o casal da padaria (ainda jovens) me vendiam balas fiado. Do tempo gostoso da infância, que eu pensava que quando fosse grande, ia ser bem melhor do que sou hoje, que ia ter condições de ajudar a todos que precisassem, hoje que sou adulta, percebo que não é tão fácil assim, deixar a minha criança do passado orgulhosa, hoje a decepcionei ao dar volta, para não passar perto do “moço sujinho”. Eureca! Descobri o que deixei para traz, minha menina, minha nobreza de espírito plena, acho que só as crianças a possuem, da inocência , do tempo que eu pensava que ter aquelas jarras de abacaxi da família Silva, em casa fosse chique! Se alguém souber onde eu encontro um por favor, me diga! Vou agradar aquela menina que ficou lá atrás, mas que de vez em quando volta! Um mega abraço!

Um comentário:

Viviany disse...

Que lindo !!! Adorei o post ... As verzes tbm me sinto assim , hehehe ...
Tenha um ótimo domingo !
Bjuss*

Foforices! ADOROOOO!

Foforices! ADOROOOO!